A “caçada” aos três suspeitos do assassinato da assistente social Maria Antonia Sanches Baesteiro Baldessim, 47, culminou com a apreensão de um adolescente de 15 anos, que estava escondido na chácara de propriedade dos tios no bairro Nova Suíça, na periferia de Piracicaba. O jovem fez o primo de cinco anos como refém, mas foi convencido a soltar o garoto, depois da negociação com os policiais. A apreensão foi efetuada por volta das15h de quinta-feira (29/08) por policiais militares engajados nas buscas dos envolvidos no crime, ocorrido na terçafeira. Policiais militares continuaram as buscas noite adentro à procura do irmão do rapaz, de 20 anos, acusado de ter efetuado os disparos que mataram a vítima. Também está sendo procurado mais um adolescente de 17 anos envolvido no crime.
Segundo o soldado Wilson (nome de farda), que apresentou a ocorrência, a PM já sabia quem era o adolescente envolvido no crime por meio das imagens das câmeras de vídeo que capturaram a ação. O infrator já era conhecido do meio policial, já que tinha passagem por furto. Além deste fato, os policiais receberam uma denúncia dizendo que o adolescente estaria numa chácara isolada, cujo proprietário tinha um Del Rey. As informações foram transmitidas ao comandante da 1ª Companhia, capitão Navaretti (nome de farda). Então foi montada uma operação para efetuar a prisão, que envolveu 10 viaturas e 20 policiais.
A força-tarefa teve dificuldade de localizar a chácara em que o infrator estava escondido. Então os policiais bateram de porta em porta para localizar o esconderijo. Por volta das 15h, os PMs abordaram o ocupante de um Del Rey, que era conduzido pelo tio do adolescente envolvido no crime. Questionado, o motorista confessou que o sobrinho estava escondido na chácara.
Quando os policiais chegaram à chácara, o adolescente fez o primo de cinco anos como refém. Fez ameaças, mas, depois de dez minutos, foi convencido a se entregar. O soldado Wilson contou que foi feita a negociação para salvaguardar a vida do garoto. Segundo o policial, o jovem não estava armado. De pronto, confessou a participação no crime da assistente social. O jovem disse que passou a arma para o irmão que efetuou os disparos que mataram a vítima. A intenção dos envolvidos era roubar o carro, informou o soldado.
Tanto a tia quanto o tio do adolescente sabiam do paradeiro dele. Às 9h de quinta, os policiais estiveram na casa da mãe do garoto, que alegou que desconhecia o paradeiro do filho. Mas o soldado Wilson informou que a mãe dos suspeitos teria ligado para os proprietários da chácara para deixá-lo na propriedade e buscá-lo à tarde.
Fonte: http://www.jornaldepiracicaba.com.br/capa/default.asp?p=viewnot&cat=viewnot&idnot=212714
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